GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.024-002Palavras-chave:
Adolescência, Autonomia, Educação sexual, Gravidez precoce, Políticas públicasResumo
A gravidez na adolescência configura-se como um fenômeno complexo e multifatorial, envolvendo dimensões biológicas, sociais, econômicas e culturais. De acordo com Heilborn (2016), a gestação precoce está diretamente relacionada às desigualdades sociais e à ausência de políticas eficazes de educação sexual. Estrela (2019) aponta que a insuficiência de informações sobre saúde reprodutiva e direitos sexuais potencializa situações de vulnerabilidade entre adolescentes. Além dos impactos psicológicos e emocionais, a gravidez nessa fase está associada à evasão escolar, à limitação de oportunidades de inserção profissional e à perpetuação do ciclo de pobreza (SOUZA; LIMA, 2020). Conforme diretrizes do Ministério da Saúde (BRASIL, 2021), estratégias preventivas devem contemplar ações intersetoriais, educação sexual contextualizada, fortalecimento de redes de apoio familiar e comunitário, além da ampliação do acesso aos serviços de saúde. Nesse sentido, Oliveira e Santos (2022) destacam que programas de promoção do protagonismo juvenil e de autonomia contribuem para a redução de casos. Conclui-se que a prevenção da gravidez na adolescência exige abordagem integral, atuação multiprofissional e corresponsabilidade entre família, escola e serviços públicos.
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Referências
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