EXAME DE URINA TIPO I (EAS): IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA E ASPECTOS TÉCNICOS
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n9-031Palavras-chave:
Urinálise, Exame de urina, Diagnóstico laboratorial, EASResumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância diagnóstica do Exame de Urina Tipo I (EAS) e revisar os principais aspectos técnicos relacionados à sua execução. Trata-se de uma revisão narrativa realizada nas bases SciELO e Google Acadêmico, abrangendo publicações entre 2010 e 2025, com base em autores como Cruz (2021), Debiasi (2020), Kasvi (2018) e Oliveira e Mendes (2012). Foram analisadas quatro amostras laboratoriais, nas quais se identificaram alterações físico-químicas e microscópicas, além de falhas nas etapas pré e pós-analítica, evidenciando a influência dessas fases na confiabilidade dos resultados. Os achados reforçam que, embora o número de amostras (n=4) seja limitado e de caráter ilustrativo, o EAS mantém alta relevância clínica, especialmente na detecção precoce de infecções do trato urinário e doenças renais. Conclui-se que a execução e interpretação adequadas do exame são fundamentais para assegurar a precisão diagnóstica e orientar o encaminhamento clínico apropriado.
Referências
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Diagnóstico Laboratorial da Infecção do Trato Urinário. Brasília: ANVISA, 2019.
CRUZ, A.; TUBOI, S. Exame de urina e sua relevância clínica no diagnóstico das ITUs. Revista Brasileira de Patologia Clínica, v. 53, n. 2, p. 45-52, 2021.
DEBIASI, T. Urinálise: fundamentos, interpretação e prática clínica. São Paulo: Rubio, 2020.
FOGAZZI, G.; GARIGALI, G. The Urine Sediment: a Simple Yet Comprehensive Laboratory Test. Kidney International Reports, v. 1, n. 2, p. 70-81, 2016.
KASVI. Sedimentoscopia urinária: princípios e interpretação. Curitiba: Kasvi Diagnósticos, 2018.
KOCH, V. H.; ANDRIOLO, A. Urinálise na prática clínica. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 1, p. 55-59, 2010.
LACEN-BA. Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia. Manual de Procedimentos Operacionais – Urinálise. Salvador: Secretaria Estadual de Saúde, 2024.
NÓBREGA, R. M. et al. Correlação entre alterações microscópicas e físico-químicas da urina: análise integrada. Revista Científica de Análises Clínicas, v. 8, n. 3, p. 120-128, 2019.
OLIVEIRA, A. C.; MENDES, M. Urinálise: rotina, interpretação e correlação clínica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
SILVA, J. F.; GOMES, R. S. Fases pré-analítica e pós-analítica no exame de urina: impacto na qualidade dos resultados. Journal of Laboratory Medicine, v. 5, n. 4, p. 233-240, 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.