TRAUMA ORTOPÉDICO: CAUSAS COMUNS, DIAGNÓSTICOS E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

Resumo

O trauma ortopédico, que engloba lesões musculoesqueléticas decorrentes de forças externas como fraturas, luxações, entorses e lesões ligamentares, tem como causas comuns acidentes automobilísticos, quedas, lesões esportivas e violência. A gravidade dessas lesões varia desde casos leves até fraturas expostas complexas, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico preciso é crucial, envolvendo a análise do histórico do paciente, um exame físico detalhado e exames de imagem. As radiografias são fundamentais para avaliar fraturas, enquanto tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas (RM) oferecem detalhes adicionais para lesões complexas, como fraturas intra-articulares e lesões de tecidos moles. A ultrassonografia também pode ser utilizada para avaliar lesões tendinosas e ligamentares, principalmente em crianças. O tratamento varia conforme a gravidade e a localização da lesão. Fraturas estáveis podem ser tratadas com imobilização, utilizando gesso ou tala, enquanto fraturas instáveis ou expostas frequentemente requerem intervenção cirúrgica. A fixação interna, que utiliza placas, parafusos, hastes intramedulares ou fixadores externos, é empregada para estabilizar a fratura e promover a consolidação óssea. A reabilitação é uma etapa essencial para restaurar a função e a força muscular após a imobilização ou cirurgia. A prevenção é fundamental para reduzir a incidência de traumas ortopédicos. Medidas preventivas incluem a promoção da segurança no trânsito, com respeito às leis, uso de cinto de segurança e a prevenção do consumo de álcool ou drogas ao dirigir. A prevenção de quedas, especialmente em idosos, com a adequação da casa para evitar acidentes, também é crucial. O uso de equipamentos de proteção adequados durante a prática de esportes e atividades de risco, bem como a adoção de posturas corretas e técnicas seguras no trabalho e em atividades diárias para evitar lesões por esforço repetitivo, são igualmente importantes. A conscientização sobre os riscos e a adoção de medidas preventivas são, portanto, cruciais para minimizar o impacto do trauma ortopédico na sociedade.