NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA: ESTRATÉGIAS PARA A PRÁTICA CLÍNICA

Autores

  • Carolina Vitoratto Grunewald Autor
  • Camila Gomes da Silva Autor
  • Thiago de Almeida Garcia Autor
  • Leonardo Ichiro Hiratsuka Takemoto Autor
  • David Stênio da Silva Vieira Autor
  • Henrique Caetano Baptista Autor
  • Jessyca de Oliveira Silva Autor
  • Elvis Mathon Goes Santos de Jesus Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-001

Palavras-chave:

Nefrotoxicidade, Lesão renal aguda, Medicamentos nefrotóxicos, Prevenção, Clínica médica

Resumo

A nefrotoxicidade medicamentosa é uma complicação clínica significativa, associada ao aumento de morbidade, mortalidade e custos. Este artigo apresenta estratégias essenciais para mitigar o risco de lesão renal induzida por fármacos. A identificação e monitoramento de pacientes de alto risco são cruciais, incluindo aqueles com disfunção renal preexistente, idosos, pacientes com depleção volêmica e em polifarmácia nefrotóxica. A avaliação seriada da função renal é imperativa. O ajuste posológico baseado na função renal e a seleção de alternativas terapêuticas menos nefrotóxicas são estratégias-chave. A hidratação adequada, especialmente com anfotericina B, atenua a concentração tubular do fármaco. Evitar a administração concomitante de múltiplos nefrotóxicos é essencial, exigindo revisão cuidadosa da farmacoterapia. Pesquisas futuras focam em biomarcadores para detecção precoce e no desenvolvimento de fármacos menos nefrotóxicos. A implementação criteriosa dessas estratégias é fundamental para a segurança do paciente. Evidencia-se que, a nefrotoxicidade medicamentosa exige uma abordagem multifacetada, com prevenção, detecção precoce e manejo adequado, visando garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Johnson RJ et al. Comprehensive Clinical Nephrology, 5th ed. Elsevier: 2015.

Lucio RM et at. Tratado de Nefrologia, 19 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.

Daugirdas, JT et al. Manual de Diálise, 59 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

Zatz, Roberto. Bases fisiológicas da nefrologia. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,2012.

Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) Acute Kidney Injury Work Group. KDIGO Clinical Practice Guideline for Acute Kidney Injury. Kidney inter., Suppl. 2012; 2: 1–138.

Brenner BM, editor. Brenner C Rector’s The Kidney. 10th ed. Philadelphia: Elsevier, 2016.

Pazhayattil GS, Shirali AC. Drug-induced impairment of renal function. Int J Nephrol Renovasc Dis. 2014;7:457-68.

Awdishu L, Mehta RL. The 6R’s of drug induced nephrotoxicity. BMC Nephrol. 2017;18(1):124.

Mehran R, Dangas GD, Weisbord SD. Contrast-Associated Acute Kidney Injury. N Engl J Med. 2019;380(22):2146-55.

Griffin BR, Liu KD, Teixeira JP. Critical Care Nephrology: Core Curriculum 2020. Am J Kidney Dis. 2020;75(3):435-52.

Simonetto DA, Gines P, Kamath OS. Hepatorenal syndrome: pathophysiology, diagnosis, and management. BMJ. 2020;370:m2687.

Moore PK, Hsu RK, Liu KD. Management of Acute Kidney Injury: Core Curriculum 2018. Am J Kidney Dis. 2018;72(1):136-48.

Jaber S, Paugam C, Futier E, Lefrant J-Y, Lasocki S, Lescot T, et al. Sodium bicarbonate therapy for patients with severe metabolic acidaemia in the intensive care unit (BICAR-ICU): a multicentre, open-label, randomised controlled, phase 3 trial. The Lancet. 2018;392(10141):31-40.

Downloads

Publicado

2025-08-21

Como Citar

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA: ESTRATÉGIAS PARA A PRÁTICA CLÍNICA. (2025). Aurum Editora, 1-11. https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-001