NÃO VACINAR É UM RISCO COLETIVO - AS RAZÕES E AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA NA IMUNIZAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: PROTAGONISMO DAS FAKE NEWS
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n4-007Palavras-chave:
Programa Nacional de Imunização, Vacinação infantil, Queda na cobertura vacinalResumo
Nos últimos anos, o Brasil tem registrado índices alarmantemente baixos de vacinação infantil, um cenário que exige análise urgente das causas e consequências dessa tendência. Entre os principais fatores estão as barreiras de acesso às unidades de saúde, especialmente em regiões periféricas e rurais, onde a infraestrutura é precária. Outro agravante é a falsa sensação de segurança gerada pela erradicação histórica de doenças como poliomielite e sarampo, levando muitos pais a subestimarem a importância da imunização. Além disso, a disseminação de fake news sobre supostos efeitos adversos das vacinas têm desencorajado famílias a seguirem o calendário vacinal. As consequências dessa baixa cobertura são graves. Individualmente, as crianças ficam expostas a doenças preveníveis, como difteria e coqueluche, que podem levar a complicações severas ou até a morte. Coletivamente, o risco de surtos e epidemias aumenta, como já visto com o ressurgimento do sarampo em 2018. A queda na imunização também ameaça a proteção de grupo, essencial para proteger bebês e imunossuprimidos. Diante desse cenário, é fundamental combater a desinformação, melhorar o acesso aos serviços de saúde e reforçar campanhas de conscientização. A vacinação não é apenas um ato individual, mas um compromisso social para preservar a saúde pública e evitar o retorno de doenças controladas.
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