A DOENÇA DE ALZHEIMER E O DECLÍNIO COGNITIVO PROGRESSIVO

Resumen

Este artigo realiza uma revisão integrativa de literatura para investigar o papel dos biomarcadores no diagnóstico e monitoramento da Doença de Alzheimer (DA), considerando a necessidade de identificar métodos capazes de reconhecer a patologia precocemente. A pesquisa foi motivada pelos desafios persistentes no diagnóstico precoce e pela busca de ferramentas que ampliem a precisão clínica. A DA é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva e irreversível, caracterizada pela perda das funções cognitivas e responsável pela maioria dos casos de demência em pessoas acima de 65 anos. O objetivo deste artigo é analisar os principais biomarcadores utilizados na avaliação da DA, com ênfase nas proteínas β-amiloide, tau e nas técnicas de neuroimagem. A pesquisa foi conduzida por meio de levantamento bibliográfico realizado nas bases PubMed Central, SciELO e Google Acadêmico, contemplando estudos publicados nos últimos cinco anos. Os estudos analisados mostraram avanços na aplicação clínica de biomarcadores, mostrando que a redução de β-amiloide e o aumento das formas total e fosforilada da proteína tau no líquido cefalorraquidiano estão diretamente associados às alterações neuropatológicas características da doença. Técnicas modernas de neuroimagem também mostraram alta sensibilidade para identificar alterações estruturais e funcionais em estágios iniciais. Os biomarcadores revolucionaram o diagnóstico da DA, permitindo identificar fases iniciais e diferenciar outras demências. Embora não exista cura, o diagnóstico precoce e o monitoramento clínico possibilitam tratamentos mais eficazes e melhor qualidade de vida aos pacientes.