A TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA PARA ARTRITE REUMATOIDE: EFICÁCIA, RISCOS E IMPACTO NO TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n9-008Palavras-chave:
Biotecnologia, Farmacoterapia, Medicamentos, Tratamento, InflamaçãoResumo
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e autoimune que acomete principalmente mulheres entre 30 e 50 anos, levando à destruição articular progressiva e comprometimento funcional. Diante das limitações dos tratamentos convencionais, os imunobiológicos surgem como alternativa terapêutica inovadora, por atuarem de forma seletiva em alvos moleculares específicos, proporcionando melhor controle dos sintomas e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Apesar da eficácia, esses medicamentos apresentam desafios como alto custo, efeitos adversos e necessidade de acompanhamento rigoroso. Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e descritiva, utilizando fontes científicas nas bases SciELO e Google Acadêmico, publicadas entre 2015 e 2024. O objetivo foi avaliar os impactos da utilização de imunobiológicos no tratamento da artrite reumatoide, considerando sua eficácia, riscos associados e implicações no contexto do sistema de saúde. A análise evidenciou que os imunobiológicos contribuem significativamente para a remissão da doença, redução de incapacidades físicas, melhora do bem-estar psicológico e reintegração social dos pacientes. No entanto, seu uso demanda políticas públicas que garantam o acesso equitativo, a sustentabilidade do SUS e a qualificação dos serviços de saúde. Concluise que a adoção dessa terapia exige uma abordagem integrada entre inovação, segurança clínica e viabilidade econômica.
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