TECNOLOGIA E APRENDIZAGEM ATIVA EM MATEMÁTICA NO 7º DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM A PLATAFORMA WEB ARENA MATEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n9-006Palavras-chave:
Ensino de Matemática, Tecnologias Digitais, Funções, Aprendizagem ativaResumo
Este relato de experiência apresenta os resultados da aplicação da ferramenta digital Arena Matemática, desenvolvida na plataforma Canva, e aplicada em uma turma do 7º ano do ensino fundamental II de uma escola pública estadual de Boca do Acre (AM). A atividade teve como objetivo principal tornar o estudo das funções do 1º e do 2º grau mais acessível e interativo, promovendo a visualização dinâmica dos gráficos por meio de controles deslizantes que modificam os coeficientes das funções em tempo real. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa e exploratória, fundamentada em autores da Educação Matemática e das Tecnologias Digitais, como Borba, Valente e Moran, envolvendo observação participante e aplicação de um questionário de percepção. Os resultados evidenciaram maior engajamento, cooperação e compreensão conceitual por parte dos estudantes, que relataram achar a aula mais fácil e divertida em comparação às abordagens tradicionais. A experiência demonstrou o potencial pedagógico das tecnologias digitais para transformar o ensino da Matemática, possibilitando aprendizagens mais significativas e ativas.
Referências
BORBA, M. C.; VILLARREAL, M. E. Humans-with-media and the reorganization of mathematical thinking: information and communication technologies, modeling, visualization and experimentation. New York: Springer, 2005
BORBA, M. D. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
BORBA, M. D. C.; SILVA, R. S. R. D.; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2016.
D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Editora Ática, 1998.
DUVAL, R. Registros de representação semiótica e funcionamento cognitivo do pensamento. Revista Perspectivas da Educação Matemática, v. 1, n. 1, p. 1-16, 2003.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GROHS, D. O. Educação Financeira Crítica: o caso dos alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola de Boca do Acre - AM com mediação de aplicativos móveis. 191f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática - Universidade Federal do Acre, Rio Branco, 2020.
KENSKI, V. M. Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 8, maio/agosto 2006.
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2012.
MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: MORAN, J.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 22. ed. Campinas: Papirus, 2015.
PAPERT, S. Mindstorms: Children, computers and powerful ideas. Brighton: Harvester Press, 1980.
VALENTE, J. A. Formação de professores: diferentes abordagens pedagógicas com o uso de tecnologias digitais. Campinas: Unicamp/NIED, 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.