ASSINCRONIAS PACIENTE VENTILADOR: MODOS AVANÇADOS E CONVENCIONAIS  DETECÇÃO E AJUSTES REALIZADOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Autores

  • Elizamara da Silva Assunção Autor
  • Thais Melo Gonçalves Autor
  • Camila de Lima Oliveira Autor
  • Mayra Vanessa da Costa Guimarães Autor
  • Hanna Mikaely Cavalcante de Sousa Autor
  • Hellem Thais do Rosário Pereira Autor
  • Laís Majoriê de Azevedo Corrêa Autor
  • Catharina das Graças de Almeida Martins Autor
  • Thayná Mariana Viana da Silva Autor
  • Matheus Filho Cardoso Souza Autor
  • Luana Magnólia Valente Scantbelruy Autor
  • Andreza Evaldt de Lima Autor
  • Marília Barbosa Carréra dos Reis Autor
  • Giulia Bispo de Souza Autor
  • Letícia Pedrita Sampaio dos Santos Autor
  • Elaine Glauce Santos de Souza Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-024

Palavras-chave:

Respiração artificial, Insuficiência respiratória, Suporte ventilatório interativo

Resumo

Introdução: A assincronia paciente–ventilador (APV) é uma complicação frequente em pacientes sob ventilação mecânica, caracterizada pelo desacoplamento entre o esforço respiratório do paciente e o suporte oferecido pelo ventilador. Esse fenômeno pode se manifestar por falhas de disparo, ciclagem precoce ou tardia e esforços ineficazes, estando associado a maior tempo de ventilação, prolongamento da internação em UTI e aumento da mortalidade. Objetivos: Identificar os tipos de APV, analisar seus impactos clínicos e avaliar as habilidades de detecção da equipe multiprofissional em unidades de terapia intensiva. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura entre março e outubro de 2025, com buscas nas bases BVS e PubMed utilizando descritores DeCS e MeSH. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2025, em acesso aberto, com delineamento metodológico compatível com o tema. O processo seguiu o fluxograma PRISMA, resultando na seleção final de oito estudos. Resultados: Os estudos indicaram que modos ventilatórios avançados, como NAVA, PSN e monitoramento por Pmus, melhoram a sincronia, reduzem desconforto e complicações associadas. Ajustes de sensibilidade, fluxo e PEEP, bem como protocolos estruturados, mostraram-se eficazes na redução das assincronias. Conclusão: A APV é um desafio multifatorial que demanda detecção precoce, manejo individualizado e capacitação contínua da equipe multiprofissional para otimizar os desfechos clínicos e a segurança do paciente.

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Referências

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Publicado

2025-10-06

Como Citar

ASSINCRONIAS PACIENTE VENTILADOR: MODOS AVANÇADOS E CONVENCIONAIS  DETECÇÃO E AJUSTES REALIZADOS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR. (2025). Aurum Editora, 293-305. https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-024