HÉRNIA ABDOMINAL: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ATUAIS

Autores

  • Lara Raisa Neves Figueiredo Correia Autor
  • Caio Vinicius Saettini Autor
  • Amanda Nunes Ferreira Autor
  • Lucas Harasim Autor
  • André Soares Borges da Silva Autor
  • Nágila de Azevedo Marques Autor
  • Thiago de Almeida Garcia Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-020

Palavras-chave:

Herrniorrafia, Hérnia abdominal, Parede abdominal, Epidemiologia

Resumo

As hérnias abdominais representam uma condição clínica comum, caracterizada pela protrusão de um órgão ou tecido através de uma área enfraquecida na parede abdominal. Este artigo médico tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre a epidemiologia, etiologia, diagnóstico e tratamento das hérnias abdominais, com foco nas últimas evidências científicas e diretrizes clínicas. A epidemiologia das hérnias abdominais varia de acordo com o tipo, localização e fatores de risco associados. As hérnias inguinais são as mais comuns, representando cerca de 75% de todos os casos, seguidas pelas hérnias incisionais, umbilicais e femorais. Fatores como idade, sexo masculino, obesidade, tabagismo, gravidez e histórico familiar aumentam o risco de desenvolver uma hérnia abdominal. A etiologia das hérnias abdominais é multifatorial, envolvendo tanto fatores congênitos quanto adquiridos. A fraqueza da parede abdominal pode ser causada por defeitos no desenvolvimento, envelhecimento, lesões traumáticas, cirurgias prévias ou condições médicas como a síndrome de Ehlers-Danlos. O aumento da pressão intra-abdominal, resultante de tosse crônica, constipação, esforço físico intenso ou gravidez, também contribui para o desenvolvimento de hérnias. O diagnóstico das hérnias abdominais é geralmente clínico, baseado no exame físico e na história do paciente. A palpação de uma massa ou abaulamento na região abdominal, que se torna mais evidente durante o esforço ou a manobra de Valsalva, é um achado comum. Em casos duvidosos ou para avaliar complicações, exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser utilizados. O tratamento das hérnias abdominais é principalmente cirúrgico, visando restaurar a integridade da parede abdominal e prevenir complicações como encarceramento, estrangulamento ou obstrução intestinal. As opções cirúrgicas incluem a herniorrafia, que consiste no fechamento primário do defeito herniário, e a hernioplastia, que utiliza uma tela sintética para reforçar a área enfraquecida. As técnicas cirúrgicas podem ser realizadas por via aberta ou laparoscópica, dependendo do tipo e tamanho da hérnia, da experiência do cirurgião e das preferências do paciente.

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Referências

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Publicado

2025-10-01

Como Citar

HÉRNIA ABDOMINAL: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ATUAIS. (2025). Aurum Editora, 259-267. https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-020