ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL NO CUIDADO AO IDOSO: INSTITUIÇÕES E RESIDÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-013Palavras-chave:
Cuidado ao idoso, Multiprofissionalidade, Interdisciplinaridade, Gerontologia, SaúdeResumo
A atenção à saúde do idoso, seja ele institucionalizado ou vivendo em seu próprio ambiente, exige a atuação de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar. Para compreender essa dinâmica, é fundamental diferenciar os conceitos. A multidisciplinaridade envolve a cooperação de profissionais de diferentes áreas; médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos e terapeutas ocupacionais, cada um atuando em seu campo específico, mas com o mesmo paciente. A interdisciplinaridade, por sua vez, vai além, buscando a integração de saberes. Nessa abordagem, os profissionais interagem e compartilham conhecimentos para criar um plano de cuidado coeso e mais eficaz, onde o paciente é visto de forma holística. A equipe biopsicossocial da saúde do idoso é composta por diversos especialistas que abordam os aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Isso inclui médicos geriatras, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais, entre outros. A atuação integrada desses profissionais é crucial para atender às complexas necessidades do envelhecimento. A importância dessa abordagem é ainda mais evidente no contexto do idoso institucionalizado, onde o cuidado deve ser contínuo e coordenado. No caso do idoso não institucionalizado, a equipe trabalha em conjunto com a família, oferecendo suporte e direcionamento para manter a autonomia e a qualidade de vida. O ponto central é a valorização da sinergia entre diferentes áreas para promover um cuidado completo e humanizado, adaptado às particularidades de cada indivíduo.
Downloads
Referências
ANVISA. Consulta Pública nº 41, de 18 de janeiro de 2004. Brasília, DF, 2004.
Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/cp/cp%5b7626-1-0%5d.pdf. Acesso em: 30 jan. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.034, de 5 de maio de 2010. Dispõe sobre a participação complementar das instituições privadas com ou sem fins lucrativos de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/ prt1034_05_05_2010_rep.html. Acesso em: 30 jan. 2023.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Brasília, DF, 2014. Disponível em: http:// portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/22/tipificacao-nacionalde-
servicos-socioassitenciais.pdf. Acesso em: 30 jan. 2025.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Tipificação nacional de serviços socioassistenciais: documento base – fichas de serviços. Brasília, DF, 2009. Disponível em: http://www.assistenciasocial.al.gov.br/legislacao/ Tipificacao_servicos_socioassistenciais.pdf. Acesso em: 30 jan. 2023.
BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Portaria nº 2.854, de 19 de julho de 2000. Brasília, DF, 2000. Disponível em: http://www.lex.com.br/ doc_5925693_PORTARIA_N_2854_DE_19_DE_JULHO_DE_2000.aspx. Acesso em: 30 jul. 2025.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005. Dispõe sobre o Regulamento Técnico que define normas de funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), de caráter residencial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 set. 2005. Seção 1, p. 77-80.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília: MDS, 2014.
DOMINGUES, M. A.; LEMOS, N. D. Gerontologia – Os desafios nos diversos cenários de atenção. São Paulo: Manole, 2010.
FREITAS, E. V.; PY, L. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022.
GOLDENBERG, J. Promoção de Saúde na Terceira Idade – Dicas para Viver Melhor. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
GOMES, F. R. H. Envelhecimento Humano: cognição, qualidade de vida e atividade física. Curitiba: Appris, 2017.
OLIVEIRA, D. V. Educação física em gerontologia. Curitiba: Appris, 2021.
PERRACINI, M. R.; FLÓ, C. M. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
POPOV, D. C. S. Geriatria e gerontologia – Aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais do envelhecimento. São Paulo: Érica, 2014.
RAUL, C.; RIBEIRO, O. Manual de gerontologia – Aspectos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento. Lisboa: Lidel, 2012.
VENTURA, M. M.; MENDONÇA, L. P.; COUTO, T. V. Cuidado integral ao idoso hospitalizado – Abordagem interdisciplinary e discussão de protocolos. São Paulo: Zagodoni, 2015.
VERAS, R. P.; LOURENÇO, R. A.; SANCHEZ, M. A. Formação humana em geriatria e gerontologia – Uma perspectiva interdisciplinar. Rio de Janeiro: Revinter, 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gregório Otto Bento de Oliveira, Diego de Carvalho Maia, Leonardo Domingues Ramos, Grazieli Aparecida Huppes, Rosimeire Faria do Carmo, Abia Matos de Lima, Maria Clara da Silva Goersch, Luciana Gobbi, Victor Martins Aguilar Escobar, Thiago Caetano Luz (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.