SUBJETIVIDADE E RESISTÊNCIA NAS GRANDES CIDADES: UMA ANÁLISE DAS DINÂMICAS URBANAS ENTRE SIMMEL E VALLADARES
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n1-007Palavras-chave:
Grandes cidades, Subjetividade, Favela, Urbanidade, Exclusão socialResumo
Este artigo analisa as dinâmicas das grandes cidades e suas implicações na subjetividade moderna, articulando as reflexões de Georg Simmel e Lícia do Prado Valladares. Simmel abordou o impacto psicológico da vida metropolitana, marcado pela aceleração dos estímulos e pela impessoalidade das relações, resultando no caráter blasé e na objetificação social. Valladares complementa essa visão ao explorar como as favelas, historicamente estigmatizadas, emergem como espaços de resistência, sociabilidade e criatividade. A análise destaca as contradições entre liberdade e isolamento nas metrópoles e as desigualdades espaciais que reforçam a exclusão das periferias. Conclui-se que a cidade moderna, enquanto lócus de dívida, oferece oportunidades e desafios que exigem políticas públicas inclusivas e um olhar crítico sobre as desigualdades urbanas.
Referências
SIMMEL, Georg. As grandes cidades e a vida do espírito . Tradução de Leopoldo Waizbort. Maná , v. 11, n. 2, pág. 577-591, 2005.
VALLADARES, Lícia do Prado. A invenção da favela: do mito de origem à favela-comunidade . Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.
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