O ESTRESSE NA DOCÊNCIA E SEUS IMPACTOS PARA A SAÚDE FÍSICA DOS PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n3-005Palabras clave:
Estresse ocupacional, Saúde física, Professores do ensino básicoResumen
O estresse tem afetado cada vez mais pessoas, com diversas implicações para a saúde e qualidade de vida. Altos níveis de estresse no trabalho podem levar a diversas consequências negativas para a qualidade de vida e produtividade do profissional, incluindo desmotivação e dificuldades interpessoais, além de sintomas psicológicos e físicos. Uma das profissões considerada como mais estressante pela Organização Internacional do Trabalho é a de professor. Eles frequentemente trabalham em condições inadequadas e sofrem com uma série de fatores estressantes, como indisciplina/violência de alunos, salas superlotadas, condições precárias de trabalho, falta de material, baixos salários, má organização do estado no trato com os currículos bem como com os professores. O estresse, bem como a consequente Síndrome de Burnout, são frequentes motivos de afastamento da atividade docente no Brasil relacionados não apenas à saúde mental, mas também à saúde física dos docentes. Sendo assim, esse artigo tem o objetivo de realizar uma revisão narrativa da literatura científica sobre os efeitos do estresse na saúde física dos professores do ensino fundamental e médio no Brasil. Primeiro são apresentados os conceitos relacionados ao estresse e os possíveis sintomas físicos associados a essa condição. Por fim, são discutidos os principais fatores estressores na atividade docente do ensino básico do Brasil, os níveis de estresse que os professores sofrem e suas manifestações na saúde física.
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