A TEOLOGIA QUE DESCONSTRÓI MITOS
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n2-015Palavras-chave:
Linguagem teológica, Discurso religioso, Teologia e logos, Teologia e mitos, Teologia e ciênciaResumo
A forma como utilizamos a nossa linguagem pode influenciar comportamentos e definir a maneira em que vivemos. Para o filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, as fronteiras da linguagem são as fronteiras do mundo. Este artigo busca refletir sobre a linguagem utilizada por pastores e pregadores em nossas comunidades de fé na produção de seus discursos religiosos que podem transformar pensamentos e impactar o convívio social. Na atualidade, a linguagem utilizada por nossas lideranças espirituais é meramente baseada em opiniões pessoais com o simples objetivo de cativar e convencer as multidões, ou elas são embasadas em estudos devidamente interpretados de acordo com os critérios teológicos? A teologia é uma produção mítica ou lógica? Ficcional ou científica? Qual a relação dessa disciplina do saber com essas formas de linguagem? É o que pretendemos apresentar a seguir, com o objetivo de refletir sobre nossas experiências religiosas e a forma em que esses conteúdos nos são transmitidos em nossas comunidades de fé.
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