POLÍTICAS CONTEMPORÂNEAS DE CURRÍCULO: CONSERVADORISMO, PROGRESSISMO E A NEUTRALIDADE DA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.63330/armv1n5-008Palavras-chave:
Currículo, Abordagens pós-críticas, Diversidade cultural, BNCCResumo
As políticas contemporâneas de currículo revelam que o currículo escolar não é neutro, sendo historicamente moldado por interesses hegemônicos. As abordagens pós-críticas ressignificam essa perspectiva ao posicionar o currículo como um campo simbólico, onde disputas culturais e políticas se manifestam. Essas teorias compreendem a educação como espaço de construção de identidades e valorização da diversidade, rompendo com a dicotomia entre cultura erudita e cultura popular. Nesse contexto, defendem-se práticas curriculares que integrem os saberes de grupos historicamente marginalizados, como indígenas, quilombolas, população negra, LGBTQIAPN+ e mulheres. No cenário normativo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) se apresenta como um instrumento central das políticas educacionais brasileiras. De caráter obrigatório, a BNCC define aprendizagens essenciais comuns a todos os estudantes, mas respeita a autonomia dos sistemas de ensino na elaboração da parte diversificada do currículo. Estruturada em competências e valores, ela visa à formação integral e à promoção de uma educação democrática e inclusiva. A construção de um currículo que dialogue com as pluralidades sociais e combata desigualdades exige a articulação entre as dimensões legais, culturais e políticas da educação, destacando a importância da crítica e da participação ativa na elaboração de propostas curriculares mais equitativas.
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