EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL NAS ESCOLAS E COMUNIDADES
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.027-002Palabras clave:
Comunidades, Educação em saúde bucal, EscolasResumen
A educação em saúde bucal nas escolas e comunidades constitui um eixo fundamental para a promoção da saúde coletiva, especialmente em contextos onde desigualdades socioeconômicas influenciam o acesso aos serviços odontológicos. Ao integrar práticas educativas ao cotidiano escolar e comunitário, torna-se possível construir competências individuais e coletivas que favorecem a autonomia e a adoção de comportamentos preventivos. A infância é reconhecida como um período estratégico para o desenvolvimento de hábitos duradouros, e por isso ações sistematizadas de educação em saúde bucal desempenham papel crucial na formação de cidadãos mais conscientes sobre sua saúde. Em ambientes comunitários, essas práticas ampliam o alcance das intervenções, fortalecendo o vínculo social e estimulando a corresponsabilidade entre famílias, profissionais de saúde e instituições públicas.Diversas evidências apontam que programas educativos estruturados — que combinam atividades lúdicas, demonstrações práticas, rodas de conversa e acompanhamento longitudinal — contribuem significativamente para a redução de índices de cárie, doenças periodontais e outras condições evitáveis. Além disso, abordagens interdisciplinares envolvendo professores, agentes comunitários e cirurgiões-dentistas ampliam a efetividade das ações, uma vez que permitem integrar saúde bucal ao currículo escolar e às rotinas comunitárias de forma contínua. O diálogo horizontal, o respeito aos saberes locais e a adaptação das estratégias pedagógicas às realidades culturais de cada território também são elementos determinantes para o sucesso das intervenções. Outro aspecto relevante é o papel da educação em saúde bucal na promoção da equidade. Ao aproximar informação, prevenção e cuidado de populações vulneráveis, essas iniciativas contribuem para reduzir disparidades e fortalecer o protagonismo social, especialmente em regiões que apresentam maiores índices de adoecimento bucal. Quando articuladas às políticas públicas, tais ações tornam-se ferramentas poderosas para qualificar a atenção básica e reforçar o compromisso com a promoção da saúde. Assim, investir em educação em saúde bucal nas escolas e comunidades significa não apenas prevenir doenças, mas também promover dignidade, bem-estar e qualidade de vida, consolidando um modelo de cuidado mais humano, integral e sustentável.
Descargas
Referencias
ADAMS-CHAPMAN, I.; STOLL, B. J. Neurodevelopmental outcomes of the preterm infant. Clinics in Perinatology, v. 43, n. 3, p. 485–497, 2016.
ALLEN, M. C. Neurodevelopmental outcomes of preterm infants. Current Opinion in Neurology, v. 21, n. 2, p. 123–128, 2008.
ANAN, R. et al. Brain injury in preterm infants: new imaging insights. Journal of Neonatal-Perinatal Medicine, v. 12, p. 15–27, 2019.
BALLABRIGA, A.; GILDEN, R. Lesiones cerebrales en neonatos prematuros. Revista de Neurología, v. 66, n. 4, p. 123–134, 2018.
BASSAN, H. Intracranial hemorrhage in the preterm infant: understanding mechanisms. Pediatric Neurology, v. 40, n. 3, p. 1–10, 2009.
BEHRMAN, R. E.; BUTLER, A. S. (Eds.). Preterm Birth: Causes, Consequences, and Prevention. Washington, DC: National Academies Press, 2007.
BACK, S. A. White matter injury in premature infants: Pathology and mechanisms. Acta Neuropathologica, v. 134, n. 3, p. 331–349, 2017.
DU PLESSIS, A. J. The developing brain in preterm infants: vulnerability and imaging biomarkers. Pediatric Research, v. 75, p. 1–10, 2014.
FANAROFF, A. A.; MARTIN, R. J.; WALSH, M. C. Neonatal-Perinatal Medicine: Diseases of the Fetus and the Infant. 11. ed. Philadelphia: Elsevier, 2020.
HINTZ, S. R. et al. Early neurodevelopmental outcomes of extremely preterm infants. Pediatrics, v. 138, n. 2, p. 1–12, 2016.
KLEBERMASS-SCHREMPP, A. et al. Advanced MRI in preterm infants: predictive value for neurodevelopment. Neonatology, v. 115, p. 1–8, 2019.
KUPER, J. et al. Perinatal risk factors for brain injury in preterm infants. Seminars in Fetal and Neonatal Medicine, v. 26, n. 5, p. 1–9, 2021.
MILLER, S. P. et al. Early brain injury in preterm neonates detected with MRI. Journal of Pediatrics, v. 147, n. 5, p. 609–616, 2005.
PARODI, A. et al. Neonatal brain injury in preterm infants: mechanisms and prevention. Early Human Development, v. 90, p. S35–S38, 2014.
VOLPE, J. J. Neurology of the Newborn. 6. ed. Philadelphia: Elsevier, 2018.
VOLPE, J. J. Brain injury in premature infants: a complex amalgam of destructive and developmental disturbances. Lancet Neurology, v. 8, p. 110–124, 2009.
WOODWARD, L. J. et al. Neonatal MRI to predict neurodevelopmental outcomes in preterm infants. New England Journal of Medicine, v. 355, p. 685–694, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.