SILÊNCIO QUE ACOLHE
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.002-008Palavras-chave:
Acolhimento, Escuta Sensível, Educação Básica, Rede Pode Falar, TransformaçãoResumo
Este trabalho investiga a prática da escuta sensível em dois contextos: a Rede Pode Falar, canal de apoio a saúde mental e bem-estar de adolescentes e jovens, e a educação básica. O objetivo foi analisar como os profissionais implementam a escuta sensível, destacando desafios e impactos dessa prática na relação com os jovens. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas com atendentes-docentes e professores. Os resultados indicam que a escuta empática fortalece vínculos e promove acolhimento, embora as limitações estruturais, como a sobrecarga de atendimentos, dificultem sua efetividade. Conclui-se que a escuta sensível, embora desafiada por questões contextuais, é fundamental para a transformação das relações educacionais e terapêuticas, sendo necessária a formação contínua dos profissionais.
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Referências
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