O PERFIL CLÍNICO DO PACIENTE PORTADOR DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO: UM ESTUDO ORTOPÉDICO
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-025Palavras-chave:
Síndrome do Túnel do Carpo, Compressão do nervo mediano, Parestesia e dormência, Tratamento conservador e cirúrgicoResumo
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é uma neuropatia compressiva comum que afeta o nervo mediano no punho, resultando em dor, parestesia e fraqueza na mão. Este estudo ortopédico visa delinear o perfil clínico dos pacientes diagnosticados com STC, buscando identificar características demográficas, fatores de risco e manifestações clínicas prevalentes.
A pesquisa envolveu a análise retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos em clínicas ortopédicas, com diagnóstico confirmado de STC por meio de exame clínico e eletroneuromiografia. Foram coletados dados sobre idade, gênero, ocupação, histórico médico, índice de massa corporal (IMC), presença de comorbidades como diabetes e hipotireoidismo, e fatores de risco como movimentos repetitivos e uso de ferramentas vibratórias.
Os resultados revelaram que a STC é mais prevalente em mulheres entre 40 e 60 anos, com histórico de atividades que envolvem movimentos repetitivos das mãos e punhos. Obesidade, diabetes e hipotireoidismo foram identificados como comorbidades comuns entre os pacientes. As manifestações clínicas mais frequentes incluíram dor noturna no punho e na mão, parestesia nos dedos (principalmente polegar, indicador e médio), fraqueza na preensão e dificuldade em realizar tarefas manuais finas.
O estudo destaca a importância da identificação precoce dos fatores de risco e das manifestações clínicas da STC para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. A compreensão do perfil clínico dos pacientes com STC permite aos profissionais de saúde direcionar estratégias de prevenção, como a ergonomia no trabalho e o controle de comorbidades, além de otimizar o tratamento conservador ou cirúrgico, visando a melhora da qualidade de vida dos pacientes. A análise detalhada do perfil clínico contribui para uma abordagem mais individualizada e abrangente no manejo da STC.
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