INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO

Autores

  • Pedro Henrique Zacarias Costa Autor
  • Caio Hartt Souza Autor
  • Rosane Pereira da Silva Autor
  • Samara Cardoso Fernandes Autor
  • Júlia Oliveira Sampaio Tajra França Autor
  • Thiago de Almeida Garcia Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-019

Palavras-chave:

Infecção do trato urinário, Resistência antimicrobiana, Tratamento, Diretrizes clínicas

Resumo

A infecção do trato urinário (ITU) é uma condição clínica prevalente, tanto na comunidade quanto em hospitais. Mulheres são particularmente suscetíveis a ITUs não complicadas, com muitas experimentando múltiplos episódios ao longo da vida. A bacteriúria assintomática e as ITUs complicadas também representam desafios clínicos significativos. As ITUs nosocomiais, frequentemente associadas a cateteres, respondem por uma parcela considerável das infecções hospitalares e bacteremias. A resistência antimicrobiana crescente entre uropatógenos tem impactado o tratamento da ITU, especialmente em infecções adquiridas na comunidade. A Escherichia coli é o agente etiológico mais comum em ITUs não complicadas em mulheres jovens, que geralmente podem ser tratadas ambulatorialmente com antibióticos orais. As ITUs complicadas abrangem um grupo heterogêneo de infecções associadas a fatores de risco que podem comprometer o tratamento. A distinção entre ITUs complicadas e não complicadas é crucial para orientar a avaliação e a terapia antimicrobiana. O diagnóstico pode ser complexo em idosos e pacientes com cateteres. As diretrizes clínicas visam otimizar o diagnóstico e o tratamento da ITU.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. BONO, M. J.; LESLIE, S. W.; REYGAERT, W. C. Urinary Tract Infection. StatPearls, 28 nov. 2022.

2. CHING, C. B. et al. Innate immunity and urinary tract infection. Pediatric Nephrology, v. 35, n. 7, p. 1183–1192, 13 jun. 2019.

3. CZAJKOWSKI, K.; BROŚ-KONOPIELKO, M.; TELIGA-CZAJKOWSKA, J. Urinary tract infection in women. Menopausal Review, v. 20, n. 1, p. 40–47, 2021.

4. DONG SUP LEE; LEE, S.-J.; CHOE, H.-S. Community-Acquired Urinary Tract Infection byEscherichia coliin the Era of Antibiotic Resistance. BioMed Research International, v. 2018, p. 1–14, 26 set. 2018.

5. JUNG, C.; BRUBAKER, L. The etiology and management of recurrent urinary tract infections in postmenopausal women. Climacteric, v. 22, n. 3, p. 242–249, 9 jan. 2019.

6. KHAULI, R. et al. Management of urinary tract infection in women: A practical approa for everyday practice. Urology Annals, v. 11, n. 4, p. 339, 2019.

7. KWOK, M. et al. Guideline of guidelines: management of recurrent urinary tract infections in women. BJU International, v. 130, n. S3, p. 11–22, 17 maio 2022.

8. LEUNG, A. K. C. et al. Urinary Tract Infection in Children. Recent Patents on Inflammation & Allergy Drug Discovery, v. 13, n. 1, p. 2–18, 5 ago. 2019.

9. MENEGUETI, M. G. et al. Long-term prevention of catheter-associated urinary tract infections among critically ill patients through the implementa íon of a educationa program and a daily checklist for maintenance of indwelling urinary catheters. Medicine, v. 98, n. 8, p. e14417–e14417, 1 fev. 2019.

10. NEUGENT, M. L. et al. Advances in Understanding the Huma Urinary Microbiome and Its Potential Role in Urinary Tract Infection. MBio, v. 11, n. 2, 28 abr. 2020.

11. TAMADONFAR, K. O. et al. Reaching the End of the Line: Urinary Tract Infections. Microbiology Spectrum, v. 7, n. 3, 31 maio 2019.

12. AYDIN A, Ahmed K, Zaman I, Khan MS, Dasgupta P. Recurrent urinary Tract infections in women. Int Urogynecol J. 2015;26(6):795-804.

13. GRABE M, Bartetti R, Johansen TE, Cai T, Cek M, Koves B, et al. Guidelines on urological infections. EAU Guideline; 2015.

14. HADDAD JM. Manual de uroginecologia e cirurgia vaginal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2015

Downloads

Publicado

2025-09-26

Como Citar

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO. (2025). Aurum Editora, 246-258. https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-019