TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA RECOMENDADAS PARA CADA PERFIL DE PACIENTE OBESO

Autores/as

  • Carolina Vitoratto Grunewald Autor
  • Frank Thonny Almeida Menezes Dornas Autor
  • Marcos Paulo Parente Araújo Autor
  • Máira Santiago Pires Parente Autor
  • Giovanna Galli Tonon de Mello Autor
  • Vinicius Kaiser Queiroz Autor
  • Marina Magalhães Siqueira Pinto de Oliveira Autor
  • Pietro Giovanne de Brito Trezzi Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-005

Palabras clave:

Cirurgia bariátrica, Balão intragástrico, Comorbidades, Tratamento individualizado

Resumen

A cirurgia bariátrica é uma ferramenta eficaz para o tratamento da obesidade grave, mas a escolha da técnica cirúrgica ideal deve ser individualizada, considerando o perfil de cada paciente. Diversos fatores influenciam essa decisão, como o índice de massa corporal (IMC), comorbidades associadas, hábitos alimentares, histórico cirúrgico e preferências do paciente. Para pacientes com IMC mais elevado (acima de 40 kg/m²) ou com comorbidades graves como diabetes tipo 2 descontrolado, o bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) é frequentemente recomendado. Essa técnica promove uma perda de peso significativa e melhora o controle glicêmico, além de tratar outras condições como hipertensão e dislipidemia. A gastrectomia vertical (GV), também conhecida como sleeve gástrico, é uma opção para pacientes com IMC entre 35 e 40 kg/m² ou para aqueles que preferem uma técnica menos invasiva. A GV remove parte do estômago, reduzindo a capacidade de ingestão de alimentos e promovendo a saciedade precoce. O balão intragástrico (BIG) é uma alternativa não cirúrgica para pacientes com obesidade leve a moderada (IMC entre 30 e 35 kg/m²) ou para aqueles que precisam perder peso antes de realizar uma cirurgia bariátrica mais complexa. O BIG é um dispositivo temporário que ocupa espaço no estômago, auxiliando no controle da fome e na adesão a uma dieta hipocalórica. Em casos de pacientes com obesidade refratária ou com reganho de peso após a cirurgia bariátrica, podem ser consideradas técnicas revisacionais, como a conversão do sleeve gástrico para bypass gástrico ou a realização de novas intervenções para restringir a capacidade gástrica ou alterar o fluxo intestinal. A escolha da técnica cirúrgica deve ser sempre discutida entre o paciente e a equipe multidisciplinar, que irá avaliar o perfil individual e as expectativas do paciente, além de fornecer orientações sobre os cuidados pré e pós-operatórios. É fundamental ressaltar que a cirurgia bariátrica é apenas uma parte do tratamento da obesidade, sendo essencial a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, para garantir o sucesso a longo prazo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

1. MINGRONE, G. et al. (2015). Bariatric–metabolic surgery versus conventional medical treatment in obese patients with type 2 diabetes: 5 year follow-up of na open-label, single-centre, randomised controlled trial. The Lancet.

2. NG, M. et al. (2014). Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children and adults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lancet.

3. O’BRIEN, P.E. et al. (2002). Treatment of mild to moderate obesity with laparoscopic adjustable gastric banding or na intensive medical program: A randomized trial. Annals of Internal Medicine.

4. O’BRIEN, P.E. et al. (2019). Long-term outcomes after bariatric surgery: fifteen-year follow-up of adjustable gastric banding and a systematic review of the literature. Annals of Surgery.

5. PRACHAND, V.N. et al. (2010). Duodenal switch provides superior weight loss in the super-obese (BMI ≥50 kg/m²) compared with gastric bypass. Annals of Surgery.

6. ROSAENTHAL, R.J. et al. (2012). International Sleeve Gastrectomy Expert Panel Consensus Statement. Obesity Surgery.

7. RUBINO, F. et al. (2016). Metabolic surgery in the treatment algorithm for type 2 diabetes: a joint statement by international diabetes organizations. Diabetes Care.

8. SCHAUER, P. R. et al. (2017). Bariatric Surgery versus Intensive Medical Therapy for Diabetes — 5-Year Outcomes. The New England Journal of Medicine.

9. SHIKORA, S.A. et al. (2015). The current status of weight loss surgery, Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity.

10. SJÖHOLM, K. et al. (2016). Incidence and remission of type 2 diabetes in relation to degree of obesity at baseline and 2 year weight change: the Swedish Obese Subjects (SOS) study. Diabetologia.

11. SJÖSTRÖM, L. et al. (2012). Bariatric surgery and long-term cardiovascular events. JAMA.

12. SJÖSTRÖM, L. et al. (2012). Association of bariatric surgery with long-term remission of type 2 diabetes and with microvascular and macrovascular complications. JAMA.

13. SUDAN, R. et al. (2015). Morbidity, mortality, and weight loss outcomes after reoperative bariatric surgery in the USA. JAMA Surgery.

14. SUTER, M. et al. (2011). A new questionnaire for quick assessment of food tolerance after bariatric surgery. Obesity Surgery.

15. TOPART, P. et al. (2013). Weight loss is more sustained after biliopancreatic diversion with duodenal switch than Roux-em-Y gastric bypass in superobese patients. Surgery for Obesity and Related Diseases.

16. TREMAROLI, V., & BÄCKHED, F. (2012). Functional interactions between the gut microbiota and host metabolism. Nature.

17. WHO (2021). Obesity and overweight. World Health Organization.

18. WORLD HEALTH ORGANIZATION. (2018). Obesity and overweight. WHO Factsheet.

Publicado

2025-09-16

Cómo citar

TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA RECOMENDADAS PARA CADA PERFIL DE PACIENTE OBESO. (2025). Aurum Editora, 43-63. https://doi.org/10.63330/aurumpub.014-005