UM ESTUDO SOBRE O AUTISMO FEMININO DENTRO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO ESPECTRO

Autores

  • Taíse Camara Bottega Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/armv1n2-007

Palavras-chave:

Autismo, Feminino, Visibilidade, Características, Representação, Social

Resumo

O autismo feminino é abordado neste estudo com o objetivo de compreender o que influencia sua representação social. A metodologia utilizada é a revisão bibliográfica a respeito do assunto. Para chegar a esse objetivo central, primeiro buscou-se caracterizar a representação social do TEA – Transtorno do espectro autista, depois identificar quais as principais características do autismo feminino e por fim diferenciar traços de personalidade de introversão e timidez das dificuldades de interação social do autista. Ao revisar a bibliografia verificou-se que a compreensão do TEA está historicamente construída em cima de padrões masculinos o que gerou métodos de identificação menos sensíveis a população feminina. Outro fator que se mostrou relevante é a camuflagem, que através de suas estratégias como assimilação, masking e imitação, por exemplo, permitem esconder ou disfarçar características autísticas, sobretudo em se tratando de meninas e mulheres. Além desses, as expectativas sociais (comportamentos comumente esperados para meninas), aliadas aos dois primeiros fatores tornam mais difícil ainda a identificação do TEA em pessoas do gênero feminino. Conclui-se então que ainda há uma baixa visibilidade do TEA feminino, pois a representação social ainda é muito influenciada por visões estereotipadas, que não consideram diferenças de manifestação e individualidades femininas. Isso faz com que dificuldades sejam ignoradas, despercebidas ou invalidadas e frequentemente os diagnósticos sejam tardios, uma vez que não apresentam características dentro do “padrão” ou gravidade esperada no autismo.

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Publicado

2025-04-25

Como Citar

UM ESTUDO SOBRE O AUTISMO FEMININO DENTRO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO ESPECTRO. (2025). Aurum Revista Multidisciplinar, 1(2), 87-104. https://doi.org/10.63330/armv1n2-007