APLICAÇÃO DA TAXONOMIA DE BLOOM NO PLANEJAMENTO INCLUSIVO DA APRENDIZAGEM
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.028-013Palavras-chave:
Desenvolvimento cognitivo, Diferenciação didática, Intervenção pedagógica, Metodologias ativas, Tecnologias educacionaisResumo
Este estudo tem como intuito, analisar a aplicação da Taxonomia de Bloom no planejamento inclusivo da aprendizagem, identificando estratégias pedagógicas que atendam estudantes com diferentes níveis de habilidades cognitivas. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e natureza exploratória-descritiva, contemplando estudos publicados entre 2015 e 2025 nas bases SciELO, ERIC e Periódicos CAPES. Os resultados evidenciaram que a Taxonomia de Bloom contribui de forma significativa para a organização progressiva dos objetivos de aprendizagem, favorecendo a adaptação pedagógica em contextos inclusivos. Verificou-se que a taxonomia auxilia a personalização do ensino, especialmente no atendimento de estudantes com deficiência intelectual, TEA, TDAH e dificuldades de aprendizagem, possibilitando o uso de estratégias multimodais, acessibilidade cognitiva e flexibilidade curricular. Também se constatou alinhamento entre a taxonomia e políticas públicas brasileiras, como a LDB, a BNCC e as Diretrizes de Educação Especial, reforçando seu papel como instrumento promotor de equidade. Portanto, evidencia-se que a Taxonomia de Bloom constitui uma ferramenta robusta e eficaz para orientar o planejamento docente, permitindo práticas pedagógicas mais sensíveis à diversidade e comprometidas com a aprendizagem de todos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, R. S. de. A integração da aprendizagem colaborativa à taxonomia de Bloom e a ruptura com a concepção “bancária” de educação. Ets Scientia – Revista Interdisciplinar, v. 2, n. 3, p. 20–34, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14509844. Disponível em: https://esabere.com/index.php/etscientia/article/view/157. Acesso em: 26 nov. 2025.
ARADILLAS, A. L. S. Teorías del aprendizaje en el contexto educativo. Monterrey: Tecnológico de Monterrey, 2020. Disponível em: https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/1223632. Acesso em: 26 nov. 2025.
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives: The classification of educational goals. Handbook I: Cognitive domais. New York: David McKay, 1956.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 2024. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 1996.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Diário Oficial da União, 2009.
BRASIL. BNCC. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_vesaofinal_site.pdf. Acesso em: 26 nov. 2025.
CHANDIO, M. T.; PANDHIANI, S. M.; IQBAL, R. Bloom’s taxonomy: Improving assessment and teaching-learning process. Journal of Education and Educational Development, v. 3, n. 2, 2016. Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ1161460.pdf. Acesso em: 26 nov. 2025.
COLLI, E.; SILVEIRA, S. R. Sistema de recomendação de objetos de aprendizagem baseado em estilos cognitivos e na Taxonomia de Bloom. Educere et Educare, v. 18, n. 45, p. 47–67, 2023. DOI: 10.48075/educare.v18i45.30523. Disponível em: https://e revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/30523. Acesso em: 26 nov. 2025.
GALLHARDI, A. C.; AZEVEDO, M. M. de. A taxonomia de Bloom nas avaliações de aprendizagem em larga escala. Refas – Revista Fatec Zona Sul, v. 11, n. 1, p. 13–24, 2024. DOI: 10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v11n01_07. Disponível em: https://revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/708. Acesso em: 26 nov. 2025.
GUIMARÃES, U. A. et al. Aprendizagem colaborativa e Taxonomia de Bloom juntas por uma educação de qualidade. RECIMA21 – Revista Científica Multidisciplinar, v. 4, n. 2, 2023. DOI: 10.47820/recima21.v4i2.2655. Disponível em: https://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/2655. Acesso em: 26 nov. 2025.
PACHEVITCH, S. et al. Relato de experiência de um atendimento a deficiente intelectual com o uso da Taxonomia de Bloom no Atendimento Educacional Especializado. Research, Society and Development, v. 10, n. 5, p. e44210515211, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.15211. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15211. Acesso em: 26 nov. 2025. (Essa numeração é o que?) acessei o arquivo tem esse numero msm. Mas parece como se fosse um DOI
PINTO, R. A. Métodos de ensino e aprendizagem sob a perspectiva da Taxonomia de Bloom. Revista Contexto & Educação, v. 30, n. 96, p. 126–155, 2016. DOI: 10.21527/2179-1309.2015.96.126-155. Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/4290. Acesso em: 26 nov. 2025.
SANTOS, E. J.; MOREIRO-GONZÁLEZ, J. A. A taxonomia de Bloom e as tecnologias digitais na Educação Básica: estudo de caso em escolas públicas e privadas. Informação & Informação, v. 30, n. 2, p. 27–49, 2025. DOI: 10.5433/1981-8920.2025v30n2p27. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/50595. Acesso em: 26 nov. 2025. L
SIMPSON, E. J. The classification of educational objectives, psychomotor domain. University of Illinois, 1966. Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED010368.pdf. Acesso em: 26 nov. 2025.
SOUZA, M. T. D.; SILVA, M. D. D.; CARVALHO, R. D. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8, p. 102–106, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/abstract/?lang=pt. Acesso em: 26 nov. 2025.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.