EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4.0: COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE INCENTIVAR CIDADES SUSTENTÁVEIS

Autores

  • Patrícia Gaspar Ferreira da Silva Autor

DOI:

https://doi.org/10.63330/aurumpub.017-005

Palavras-chave:

Educação Ambiental 4.0, Inteligência Artificial, Cidades sustentáveis

Resumo

Este capítulo discute as interfaces entre Educação Ambiental 4.0 e Inteligência Artificial (IA), analisando como a integração entre inovação tecnológica e processos pedagógicos críticos pode contribuir para o desenvolvimento de cidades sustentáveis. A partir de uma abordagem interdisciplinar, o texto evidencia a importância da IA no monitoramento ambiental, na gestão urbana e na formulação de políticas públicas, ao mesmo tempo em que destaca os riscos éticos e sociais associados ao seu uso. Argumenta-se que a verdadeira inovação não reside apenas na aplicação de tecnologias avançadas, mas na capacidade de formar cidadãos críticos, conscientes e engajados na transformação socioambiental. Assim, propõe-se que a Educação Ambiental 4.0 seja compreendida como um caminho para fortalecer a cidadania digital ambiental e orientar a construção de cidades mais inclusivas, resilientes e humanizadas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BATY, Michael. Inventing future cities. Cambridge, MA: MIT Press, 2018.

BONNEY, Rick; COOPER, Caren B.; DICKINSON, Janis; KELLING, Steve; PHILLIPS, Tina; ROSENBERG, Kenneth V.; SHIRK, Jennifer. Citizen science: a developing tool for expanding science knowledge and scientific literacy. BioScience, v. 59, n. 11, p. 977-984, 2009.

CARAGLIU, Andrea; DEL BO, Chiara; NIJKAMP, Peter. Smart cities in Europe. Journal of Urban Technology, v. 18, n. 2, p. 65–82, 2011.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.

GEE, James Paul. What video games have to teach us about learning and literacy. New York: Palgrave Macmillan, 2003.

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 2000.

JACOBI, Pedro Roberto. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, 2003.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.

KUMAR, Prashant; DEY, Sagnik; GOGOI, P.; GOURAV, M.; KUMAR, A.; KUMAR, R. et al. The rise of low-cost sensing for managing air pollution in cities. Environment International, v. 75, p. 199-205, 2015.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Educação ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania ecológica. São Paulo: Cortez, 2004.

MORIN, Edgar. A via: para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Artificial intelligence: a modern approach. 3. ed. New Jersey: Pearson, 2016.

SAUVÉ, Lucie. Educação ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 2, p. 317-322, 2005.

TOWNSEND, Anthony M. Smart cities: big data, civic hackers, and the quest for a new utopia. New York: W. W. Norton & Company, 2013.

UNESCO. Recommendation on the ethics of artificial intelligence. Paris: UNESCO, 2021.

ZUBOFF, Shoshana. The age of surveillance capitalism: the fight for a human future at the new frontier of power. New York: PublicAffairs, 2019.

Downloads

Publicado

2025-11-17

Como Citar

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4.0: COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE INCENTIVAR CIDADES SUSTENTÁVEIS. (2025). Aurum Editora, 46-56. https://doi.org/10.63330/aurumpub.017-005