CAMPOS DE EXPERIÊNCIA: UMA TESSITURA COMPLEXA E TRANSDISCIPLINAR PARA O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.011-014Palavras-chave:
Educação Infantil, Campos de Experiência, Complexidade, Transdisciplinaridade, CurrículoResumo
O presente artigo tem como objetivo central analisar os Campos de Experiência propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) como indicativos de uma abordagem curricular pautada na complexidade e na transdisciplinaridade no contexto da Educação Infantil. A investigação se organiza em quatro eixos: (1) contextualização histórica da BNCC e sua contribuição para o reconhecimento da Educação Infantil como etapa com identidade própria; (2) apresentação da proposta curricular por meio dos Campos de Experiência e sua fundamentação legal; (3) exploração das bases epistemológicas e filosóficas que sustentam a proposta, com destaque para os conceitos de experiência, complexidade e transdisciplinaridade; e (4) análise crítica das potencialidades dos Campos de Experiência na construção de um currículo sensível à singularidade da infância e aberto à tessitura de saberes diversos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, fundamentada em autores como Morin (2002, 2011, 2014), Nicolescu (2001), Finco (2015), Fochi (2015), Faria (1995) e Oliveira-Formosinho (2003), além de documentos oficiais e normativos da educação brasileira. A relevância do estudo se justifica pela escassez de pesquisas que abordam os Campos de Experiência sob a perspectiva da epistemologia da complexidade e pela necessidade urgente de repensar o currículo da Educação Infantil à luz de uma concepção ampliada, integrada e humanizada de aprendizagem e desenvolvimento.
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