DOENÇAS OPORTUNISTAS EM PACIENTES COM HIV: DIAGNÓSTICO E MANEJO
DOI:
https://doi.org/10.63330/aurumpub.012-001Palavras-chave:
Imunossupressão, Linfócitos T, Patologias oportunistasResumo
As infecções oportunistas (IOs) representam uma ameaça significativa para indivíduos vivendo com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), impactando significativamente a morbidade e a mortalidade. O sistema imunológico enfraquecido característico da infecção pelo HIV cria um ambiente suscetível a infecções que normalmente não causariam doenças em indivíduos com sistemas imunológicos saudáveis. O manejo eficaz das IOs é crucial para melhorar a qualidade de vida e prolongar a expectativa de vida das pessoas com HIV. Este artigo aborda os aspectos críticos do diagnóstico e manejo de IOs em pacientes com HIV. O diagnóstico precoce é fundamental, exigindo um alto índice de suspeita em indivíduos com HIV, particularmente aqueles com contagens de células CD4+ em declínio. A apresentação clínica pode ser altamente variável, variando de infecções assintomáticas a doenças graves e potencialmente fatais. Portanto, uma abordagem abrangente ao diagnóstico é necessária, incorporando a história do paciente, exame físico e investigações laboratoriais. Essas investigações podem incluir hemoculturas, testes microbiológicos, estudos de imagem (como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas) e ensaios sorológicos, dependendo da IO suspeita. O manejo das IOs envolve uma abordagem multifacetada adaptada à infecção específica e ao estado geral de saúde do paciente. A terapia antimicrobiana constitui a base do tratamento, com a escolha do agente guiada por achados microbiológicos e testes de suscetibilidade. Em casos de infecções graves, pode ser necessária hospitalização e cuidados de suporte. A duração do tratamento varia dependendo do tipo e da gravidade da infecção. O monitoramento próximo da resposta ao tratamento é essencial, incluindo avaliações clínicas regulares e teste laboratoriais para avaliar a eficácia da terapia e detectar quaisquer complicações potenciais. Além disso, o artigo enfatiza a importância das medidas profiláticas para prevenir IOs. A terapia antirretroviral altamente ativa (TARV) é crucial na restauração da função imunológica e na redução do risco de IOs. Medicações profiláticas, como a profilaxia para pneumonia por Pneumocystis jirovecii (PCP) com cotrimoxazol, são frequentemente recomendadas para indivíduos com baixas contagens de células CD4+ T. A vacinação contra infecções preveníveis, como influenza e pneumonia pneumocócica, também é vital. Em conclusão, o manejo eficaz das IOs em pacientes com HIV requer um esforço colaborativo entre profissionais de saúde e pacientes. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e as estratégias preventivas são cruciais para melhorar os resultados dos pacientes e melhorar a qualidade de vida geral dos indivíduos vivendo com HIV. Pesquisas contínuas e avanços tanto no tratamento do HIV quanto no manejo de IOs continuam a melhorar o prognóstico para pessoas com HIV.
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